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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Sansão sem Dalila ato final: Geovani Lopes diz que não é mentiroso e prova

Acordo de cavalheiros descumprido
 
Na legislatura passada havia um acordo de cavalheiros entre os vereadores de que eles votariam o projeto que aumentava os subsídios dos secretários para a administração futura de 2014 tornando os proventos no valor de cinco Mil Reais e ao mesmo tempo os vereadores votavam o reparcelamento da divida do IPSM. Na primeira parte dessa estória teve a intervenção da promotora que pediu imediatamente explicações aos vereadores e tudo ficou parado. Após as eleições já na penúltima sessão houve a tão esperada votação em que todos votaram por unanimidade e aprovaram essa lei. Em seguida na hora de votar o reparcelamento do IPSM o próprio prefeito eleito doutor Fred conversou com os vereadores de sua base (sim, ele já tinha uma base ali: Jacó, Marinete, Dona Divina, Roney e Carlinho da Nacional) e falou para que eles quebrassem o acordo e votassem contra o reparcelamento do instituto. Inclusive isso deixou Carlinho da Nacional bem constrangido e Ci Bandeira bem indignado. O acordo de cavalheiros foi quebrado de maneira bem sórdida e já mostrava o quanto a arrogância seguiria em frente na próxima administração.
 
Onde entra o Sansão sem a Dalila
Sancionar a lei era o que deveria ter feito o prefeito Abrão Costa, coisa que ele não fez e nem falou nada. Promulgar a lei era a função do vereador Xuruca, presidente da casa. Há boatos de que procuraram Xuruca para promulgar a lei mesmo depois de ter acabado o seu mandato e ele disse não vou mexer com isso. Sansão de Sancionar, Dalila de promulgar. Já na gestão atual o prazo foi vencido e passou batido para a promulgação da dita lei, mas os secretários já começaram ganhando salários de cinco Mil Reais. Vencido o prazo houve um bate cabeça correndo atrás da tal promulgação que não encontravam em lugar nenhum. Resultado era que se alguma coisa desse errado os secretários teriam que devolver seis meses de salários a mais do que passou dos 1500 Reais. Teriam que ser devolvido de cada um o montante de 21 Mil Reais aos cofres públicos.
 
O documento da discórdia e a fofoca de poder para poder
29 de janeiro de 2013, uma data em que nenhuma sessão aconteceu, segundo conta o vereador Geovani Lopes (PSB) ele disse que foi procurado recentemente na câmara para assinar um papel de uma sessão que não existiu e que não faria aquele tipo de coisa. Uma copia desse documento foi tirada. Outros vereadores também não concordaram com essa assinatura. A vice presidente Ana Luísa se recusou a assinar. 26 de agosto de 2013, o vereador Geovani Lopes falou no assunto para quem quisesse ouvir e deixou bem claro que tinha um documento com a data de uma sessão extraordinária que não aconteceu. Na mesma sessão houve varias explicações entre os vereadores e surgiu por aí também a declaração de que pessoas estavam tentando fazer a discórdia entre o executivo e o legislativo. Pessoas essas com cargos importantes dentro do executivo, fazendo picuinhas, o que deixou um certo mal estar entre alguns membros dos dois poderes. Um chefão de gabarito da prefeitura, que não teve o nome divulgado, segundo uma fonte espalhou boatos de que tinha vereador falando mal dos funcionários da câmara para o prefeito.
 
O famoso regimento interno da câmara
 
Sessão do dia 27 de agosto de 2013, em seu pronunciamento o presidente da câmara vereador Jaime Monteiro deixou bem claro que o vereador Geovani Lopes estava faltando com a verdade quando dizia que houve um documento assinado por ele atestando uma sessão no dia 29 de janeiro de 2013, pois ele era uma pessoa que seguia claramente o regimento interno daquela casa de leis e que esse documento nunca existiu e que jamais faria uma sessão fantasma, já que toadas as sessões ficam registradas em ata. Ao pedir um aparte, o vereador Geovani Lopes, recebeu uma negativa já que o famoso regimento interno não permite aparte na fala do presidente. Mas o presidente deixou bem explicito que o vereador estava faltando com a verdade. Para um bom entendedor isso significa que o mesmo estava mentindo. Revoltado o vereador Geovani Lopes disse que ia provar que estava falando a verdade.
 
Esse autografo aqui é seu?
Sessão do dia 28 de agosto de 2013, não se sabe se foi por engano, precussão ou descuido quase que a sessão foi terminada antes da hora. Mas um vereador falou "epa" ainda não. O vereador Geovani Lopes pegou então a copia de um documento em que em cima estava escrito autografo e leu o mesmo em voz alta:
Em seguida o vereador perguntou se aquela assinatura era do presidente, se era ele que tinha autografado aquele papel na data de 29 de janeiro de 2013, onde afirmava na sessão anterior nunca ter havido nenhuma sessão naquela data.  Geovani declarou ao blog que não é mentiroso e que só levou a copia do documento para provar que tinha falado a verdade. O presidente disse que tinha sido um erro de digitação e que o documento nunca foi publicado e por isso não tinha validade, o vereador Giovani contestou dizendo que tem gente levando culpa pelo que não fez e que a sessão só não foi lançada porque alguém acabou alertando o presidente e ele consertou o mesmo. "Não vou ficar de mentiroso, estavam fazendo coisas erradas querendo que a nossa vice presidente assinasse aquele papel e quando ela recusou ainda acharam ruim. Se ele diz que nem precisava da assinatura dela então porque tem o nome dela alí? Alertaram ele a tempo e o verdadeiro culpado tirou o corpo de banda"!
A vereadora Ana Luísa disse que sabia que como sempre mais uma vez ia levar a culpa mas que deixava bem claro que é um direito dela pedir copias dos documentos da câmara e que isso não era contra a lei e ia continuar pedindo.
 
Bate e volta
Depois disso cada vereador resolveu dar sua opinião a respeito do salario dos secretários, em um aparte Jacó Barbosa disse que votou e votaria de novo no projeto e que não se arrependia. Já Weliton disse que secretários mereciam ganhar até dez mil Reais, mas que a realidade do município não podia privilegia-los com um salario tão alto assim, no máximo o município da conta de pagar 3 Mil Reais e que se não baixarem esses salários ao final dessa administração o povo vai acusa-los de ter favorecido com dinheiro um pequeno grupo, pois é isso que sempre houve no dia a dia. Ana Luísa lembrou que a realidade de Miracema é bem melhor que a de Miranorte e nem mesmo assim os secretários tem um salario tão alto e que é só Miranorte que eles ganham mais que um vereador. Jairo Jardim também disse que o salario dos secretários deveria ser 10 Mil Reais mas que infelizmente o município não dá conta de arcar com isso e acusou o prefeito de dar tratamento diferenciado aos vereadores favorecendo mais uns e outros menos, citando que o vereador Weliton era que tinha mais privilégios. Adriano Santiago disse que nem todos secretários merecem ganhar um salario de Cinco Mil, pois tem uns que não tem competência para o cargo, e que só merecem ganhar aqueles que trabalham de verdade e que esse não é o caso de todos.
Ao final da sessão o vereador Geovani  Lopes falou diretamente a esse blog que isso não parou por aí e que na sessão de hoje vai falar a respeito do assunto, pois nunca foi mentiroso e que a partir de hoje vai fazer valer seu direito, já que o vereador Jaime disse que ele tem que se informar melhor do regimento interno da casa.

Um comentário :

Anônimo disse...

Coitado do vereador Geovani,mal sabe ele que as vezes ser honesto nao eh a melhor coisa quando se tem pessoas sordidas ao lado e envolvimento de poder e dinheiro! a populacao miranortense esta com vc,maria luiza e jair jardim,pois estao sem mascaras e trabalhando honestamente. Nao deixe eles fazerem falcatruas!!!