vereadores que votaram a favor do projeto
Geovani Lopes, Jaime Monteiro, Jacó Barbosa, Jairon Jardim e Adriano Santiago |
vereadores que votaram contra o projeto
Ana Luisa, Edson Sousa e Arnaldão Barbosa |
Na sessão desta quarta-feira (11/12) a Câmara de Miranorte
rejeitou uma Proposta de projeto de emenda elaborada pelos vereadores Geovani
Lopes, Edson Sousa e Jacó Barbosa que
solicitava a Revogação de Emenda à Lei orgânica no artigo 62, I e seu paragrafo
3º, I, que atende ao que dispõe o artigo 29, inciso V da Constituição Federal modificada pela emenda Constitucional
19 de 1998.
Essa emenda fala dos subsídios de prefeito, vice e seus secretários
que seriam fixados por lei da câmara municipal, observando o que dispõe os artigos 37, XI da
Constituição federal. Resumindo, essa foi mais uma manobra de manter os salários
dos secretários no patamar em que se encontram e não voltar aos 1500 Reais que
é o que a lei recomenda já que o projeto votado anteriormente não tem validade.
“Não podemos acatar com um pedido que contrarie nossa
função! O Executivo quer tirar nossa tarefa de fiscalizar, temos que exercer
nosso papel e votar contra!”, se indignou o vereador Arnaldão Barbosa que deu
seu voto contra na comissão e também em plenário.
O assunto gerou polêmica entre os vereadores, já que não
atingiu dois terços e mesmo assim o presidente da casa insistia em dizer que o
mesmo foi aprovado e passaria para segundo turno. Durante a votação votaram
contra o projeto os vereadores Edson Sousa, Arnaldão Barbosa e Ana Luísa e
votaram a favor os vereadores Adriano Santiago, Jairon Jardim, Jacó Barbosa,
Geovani Lopes e Jaime Monteiro. Mesmo assim o projeto não conseguiu dois terços
dos votos esperados, o que foi uma surpresa tanto para os vereadores de
oposição quanto os de situação que se surpreenderam com o voto contra do
vereador Edson Sousa.
“Não queremos saber o salário de ninguém, o que queremos é
manter nosso direito de fiscalizar!”, Disse a vereadora Ana Luísa, em
referencia a pronuncia de um vereador que falava que não estava votando para
manter salario de secretario e sim para modernizar a lei orgânica do município.
De acordo com alguns parlamentares eles foram orientados a
votar sim por dois assessores jurídicos lá de Palmas, mas o nome mais citado
nas conversas de bastidores foi de um certo advogado conhecido como Bira, que
faz a assessoria jurídica da UVT – União de vereadores do Tocantins. Órgão esse
que é vitima de varias denuncias, desde desvio de dinheiro até outros crimes menores.
A vereadora Ana Luisa e o vereador Arnaldão juntamente com a
turma da oposição comemoraram bastante essa inesperada derrota desse projeto
que apenas tenta maquiar um problema maior e satisfazer o ego do prefeito que
tenta de todas as maneiras manter o seu secretariado sendo tratado a pão de ló.
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