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domingo, 8 de setembro de 2013

Chá das cinco da manhã: Cocaína na beira da piscina! Um adolescente conta tudo que rola em certos lugares.

Falar de droga realmente é uma droga, ainda mais em uma cidade do tamanho de Miranorte, mas vamos lá, me deu vontade de falar e mesmo sabendo que estarei falando de algo perigosíssimo vou meter o dedo na ferida, tomando essa decisão depois que um jovem me mandou um depoimento sobre o assunto. Não vou falar do vaporzinho e nem do traficante nesse momento, nem do pobre menino adolescente que sem, muita perspectiva de futuro nessa cidade acaba indo parar nesse mundo. Vou falar aqui das drogas de luxos, compradas por pessoas influentes e disseminada no meio da garotada que quer e sonha ser vip! É uma garotada que tem idade entre 14 e 20 anos, querem andar bem arrumados, com celulares novos e bonitos cheios de créditos e muito dinheiro no bolso. Fazem baladas na beira da piscina e as cinco horas da manhã é o horário predileto para beber Whisky e cheirar muita, mas muita mesmo, cocaína.
Ai a pergunta que não quer se calar: Quem compra essa cocaína  quem fornece essa droga a essa garotada que são conhecidos como os mira vips do pó?
Demorei muito para perceber e ver que os aliciadores dessas pobres e vulneráveis criaturas são os mesmos que deveriam estar implantando programas de combate a essas mazelas. Esse tipo de gente que tem pouca ou nenhuma personalidade que convive todos os dias nos nossos meios, mas que a noite se transformam nos lobos maus devoradores de ovelhinhas quase tão "inocentes"! E no meio da sociedade essas pessoas ainda querem bater a mão no peito e se chamarem de honesto. Isso é um caso de saúde pública em nosso município.  Saúde pública, boa essa piada que estou contando nesse momento, pois a nossa saúde pública está produzindo mais doentes nesse vicio do que tirando algum dele. É a mesma coisa que sentar as nádegas em uma cadeira o dia inteiro e tratar de saúde e a noite ser causador de certas mazelas! É algo muito incomum, é o mesmo que acender uma vela pra Deus e outra para o diabo. Nesse depoimento o jovem fala nomes de pessoas que fazem isso mas para evitar processo eu não vou dar nome aos lobos e nem guardar as provas desse depoimento. Apenas pedir as autoridades que investiguem.

Depoimento de um adolescente que participou dessas festas:
" Eu fui levado por um amigo em uma dessas festinhas, altas horas da noite eu comecei a ver todo mundo cheirando um pó branco que eles chamavam de ra ta ta. Nunca tinha visto aquilo na minha vida, eu já bebia cerveja, mas droga nunca tinha experimentado. O rapaz que mora na casa junto com um amigo dele era que comprava. Tinha eu e meus amigos lá que me disseram que era normal, que direto eles faziam isso mas que ficava de boa, que ra ta ta podia cheirar sim, não podia viciar era em crack e maconha pois era coisa de pobre e viciava, mas que os "patrocinadores ali tinham grana e que na hora que precisasse eles sempre arrumavam. As festinhas eram boas, na beira da piscina e a gente chegava umas dez horas e só ia embora as seis horas do dia seguinte. Quando cheirei aquele pó branco minha garganta travou e foi preciso eu tomar uma copada de cerveja para destravar. Eu tinha 15 anos, tinha mais três amigos meus, ( O adolescente cita o nome dos três mas por respeito ao ECA só serão colocados as iniciais) o I. K. de 17 anos, M. A. S. de 17 anos e o W. S. de 16 anos, que sempre iam comigo. Tinha um garoto lá de 15 anos, na época, o C. W. que vivia reclamando que era que nem escravo quando enjoavam da gente e chegavam carnes novas (Nomes dados aos novatos nas festinhas do pó) eramos deixados de lado e o máximo que podíamos fazer era participar como um qualquer e no final sermos obrigados a limpar a bagunça que ficava dentro e na beira da piscina. Um belo dia acordei e pensei o que eu estava fazendo da minha vida. Os caras tinham a vida feita, eram formados, bons empregos, e nós não passávamos de uns coitados querendo viver vida de bacana. Moro com minha vó e contei para ela que pediu até pelo amor de Deus eu não contar para ninguém, pois esse povo tem dinheiro e a gente era quem ia se dar mal. Ela disse que estava decepcionada comigo e era pra mim nunca mais fazer aquilo. Fui por que quis e hoje me sinto muito culpado. Eles não me obrigaram a cheirar. Cheirei porque quis e muitas vezes na beira da piscina, a maioria das vezes as cinco da manhã. Mas não tiro a culpa deles, pois eles compravam e ofereciam, sou moleque novo, sou bobo e querendo viver a vida quase destruí a minha. Não viciei, pois não sinto a menor falta da cocaína, mas tenho amigos que viciaram e frequentam lá até hoje. La rola de tudo, tem homens, mulheres, caras que vão com as namoradas, apesar do dono da casa odiar que eles as levem, pois elas atrapalham alguns esquemas. Conheci esse blogue através da minha atual namorada que é leitora diária dele e me incentivou a mandar esse depoimento para alertar as pessoas e jovens que nem eu que não caiam na armadilha dessas pessoas que de dia são bonzinhos e a noite viram os maiores aliciadores de adolescente para o mundo das drogas, em especial a cocaína! As palavras bonitas aqui foram feitas graças a ajuda de minha amada que nesse momento tem sido muito importante na minha vida".
H. S. O., vitima de aliciamento por drogas (cocaína) mandou esse depoimento que achei importante colocar aqui nesse blogue. Caso você seja vizinho de um lugar desse e perceba algo anormal acontecendo disque 100, pode ser anonimamente, ou 190 para a policia Militar local. Não se cale, pois quem se cala consente.

Um comentário :

Anônimo disse...

E ser vc nao tem nada para fazer cuida da sua vida