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domingo, 4 de novembro de 2012

Stalin Bucar sugere programa “Transplante de Vida” ao governador Siqueira Campos

                                                                                 
O deputado estadual Stalin Bucar(PR) está disposto a trabalhar pela difusão de informações sobre a importância do transplante de órgãos no estado. Ele apresentou na manhã de quarta-feira,31, na tribuna da Assembléia Legislativa, requerimento contendo anteprojeto que sugere à Secretaria da Saúde do Tocantins, através da Superintendência da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos, criada pelo Governador Siqueira Campos para reconduzir o médico Raimundo Boi à pasta. Segundo o deputado, usando as palavras do cirurgião americano James Burdick, o transplante de órgãos é muito mais que uma simples cirurgia, é um procedimento que envolve a mais profunda conexão entre seres humanos.

Ao apresentar o anteprojeto denominado -“Programa Transplante de Vida”-, Bucar sustentou que atualmente no país não é necessário que se deixe nada escrito autorizando a doação de órgãos para transplantes. Basta que o doador comunique à família, sua vontade de doar. O parlamentar acentuou que a doação só acontece após a autorização da família. Está aí, afirmou o deputado, a importância dos profissionais da saúde que devem estar em permanente diálogo com pacientes, colegas e familiares. De acordo com Stalin Bucar, a melhor maneira de se acabar com o preconceito sobre a doação de órgãos é o debate sobre o assunto, levando ao conhecimento de todos sobre o que é o transplante pois a ignorância sobre o assunto faz com que muitas vidas sejam perdidas.

Escassez

A escassez de órgãos para transplante é um grande desafio para a medicina atual no Brasil e no mundo. Sendo que a situação fica mais complicada no Brasil. No Tocantins, é preciso um intenso trabalho de educação em todos os segmentos sociais sobre tudo nas escolas. Este trabalho de conscientização inclui trabalhadores da saúde e deve ser realizado em curto prazo devido à grande importância do assunto, afirmou Stalin Bucar. Ele defende sua proposta enfatizando que cerca de 1% de todas as pessoas que morrem no Tocantins são potencialmente doadoras de órgãos. Mas, sem o conhecimento da importância da doação, os médicos e demais profissionais da saúde, ficam em dificuldade para obter a confirmação de doadores. Ele ressaltou que é de responsabilidade das autoridades divulgar informações sobre a importância da doação de órgãos. “O transplante é, sem dúvida, a tão esperada resposta para milhares de pessoas com insuficiências orgânicas terminais ou cronicamente incapacitadas. É um procedimento médico com enormes perspectivas, porém impossível de ser executado sem que a população tome consciência da necessidade e da responsabilidade de destinar os seus órgãos, após a morte, para salvar vidas”, alertou Bucar.
 
Colaboração: Roberto Oliveira - Assessoria de comunicação

 

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