O deputado estadual Stalin Bucar(PR) está disposto a
trabalhar pela difusão de informações sobre a importância do transplante de
órgãos no estado. Ele apresentou na manhã de quarta-feira,31, na tribuna da
Assembléia Legislativa, requerimento contendo anteprojeto que sugere à
Secretaria da Saúde do Tocantins, através da Superintendência da Central de Notificação, Captação e
Distribuição de Órgãos, criada pelo Governador Siqueira Campos para reconduzir
o médico Raimundo Boi à pasta. Segundo o deputado, usando as palavras do
cirurgião americano James Burdick, o transplante de órgãos é muito mais que uma
simples cirurgia, é um procedimento que envolve a mais profunda conexão entre
seres humanos.
Ao apresentar o anteprojeto denominado -“Programa Transplante de Vida”-,
Bucar sustentou que atualmente no país não é necessário que se deixe nada
escrito autorizando a doação de órgãos para transplantes. Basta que o doador
comunique à família, sua vontade de doar. O parlamentar acentuou que a doação
só acontece após a autorização da família. Está aí, afirmou o deputado, a
importância dos profissionais da saúde que devem estar em permanente diálogo
com pacientes, colegas e familiares. De acordo com Stalin Bucar, a melhor
maneira de se acabar com o preconceito sobre a doação de órgãos é o debate
sobre o assunto, levando ao conhecimento de todos sobre o que é o transplante
pois a ignorância sobre o assunto faz com que muitas vidas sejam perdidas.
Escassez
A escassez de órgãos para transplante é um grande desafio para a
medicina atual no Brasil e no mundo. Sendo que a situação fica mais complicada
no Brasil. No Tocantins, é preciso um intenso trabalho de educação em todos os
segmentos sociais sobre tudo nas escolas. Este trabalho de conscientização
inclui trabalhadores da saúde e deve ser realizado em curto prazo devido à
grande importância do assunto, afirmou Stalin Bucar. Ele defende sua proposta
enfatizando que cerca de 1% de todas as pessoas que morrem no Tocantins são
potencialmente doadoras de órgãos. Mas, sem o conhecimento da importância da
doação, os médicos e demais profissionais da saúde, ficam em dificuldade para
obter a confirmação de doadores. Ele ressaltou que é de responsabilidade das
autoridades divulgar informações sobre a importância da doação de órgãos. “O transplante é, sem dúvida, a tão esperada resposta
para milhares de pessoas com insuficiências orgânicas terminais ou cronicamente
incapacitadas. É um procedimento médico com enormes perspectivas, porém
impossível de ser executado sem que a população tome consciência da necessidade
e da responsabilidade de destinar os seus órgãos, após a morte, para salvar
vidas”, alertou Bucar.
Colaboração: Roberto Oliveira - Assessoria de comunicação
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