O deputado estadual Stalin Bucar (SDD) revidou nesta
sexta-feira, 18, contra as declarações do ex-governador Marcelo Miranda (PMDB),
que rebateu as falas de Stalin nessa quinta-feira, 17, na Assembleia
Legislativa. Na ocasião, o deputado saiu em defesa de Siqueira Campos (PSDB),
com críticas ao peemedebista.
Em entrevista ao CT, Marcelo cobrou respeito do parlamentar,
que disse que comparar a honestidade do governador Siqueira Campos com a de
Marcelo Miranda "é o fim da picada" e "a piada de maior mau
gosto que pode existir".
Nesta manhã, Stalin afirmou que não falou que Marcelo é
desonesto e que “quem está duvidando da honestidade” do ex-governador “é ele
mesmo”. “O que eu falei é que tem matérias e manchetes de jornais e sites que
falam dos desvios de verbas”, afirmou. Ele disse que defendeu que não há
manchetes falando de desvios praticados por Siqueira, como há de Marcelo.
Sobre a questão de bloqueio de bens - Stalin destacou o
número de processos que o ex-governador responde e o fato de ter bens bloqueados
pela Justiça e Marcelo Miranda, por sua vez, lembrou que o deputado também tem
bens bloqueados – o parlamentar alegou que os motivos dos bloqueios são
“diferentes”. segundo ele, o bloquei feito pela Justiça de seus bens é decorrente
de exonerações que promoveu no município de Miranorte quando prefeito, e que
teriam o objetivo de verificar quem estava ou não trabalhando de fato na
prefeitura. “Não foi por desvio de recursos nem nada desse tipo”, declarou,
acrescentando que a decisão de primeira instância teria sido derrubada e que
ingressará com recurso para “acabar de vez com esse processo”.
Sobre o fato de há poucos dias estar defendendo Marcelo na
tribuna da Assembleia, e agora, o atacando, em defesa de Siqueira, o
parlamentar declarou que continua achando que, no caso da prestação de contas
do ex-governador, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) errou, por julgar “a
mesma situação de forma diferente” - quando Marcelo estava no governo e agora,
que já não está mais. “Neste caso, eu mantenho o meu posicionamento hoje, amanhã
e daqui a mil anos”, disse.
Ele foi categórico, porém, em dizer que nunca declarou apoio
ao ex-governador e ironzou: “Como eu poderia hipotecar apoio a alguém que está
inelegível, alguém que não vasi poder ser candidato?”.
Fonte: Portal CT
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